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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Saiba mais sobre a legislação que protege os ciclistas.



Não é à toa que a lei obriga o motorista passar a 1,5 mts de uma bicicleta (art.201 do Código de Trânsito). Essa distância toda tem seus motivos, embora nem sempre sejam claros para quem ainda não experimentou usar a bicicleta no trânsito.
Este artigo tenta esclarecer ao amigo motorista o motivo para essa distância e responder a algumas dúvidas comuns a quem dirige.

A distância que protege:
Se você analisar com calma as regras estipuladas pelo Código de Trânsito Brasileiro, perceberá que ele visa fundamentalmente proteger a vida de quem utiliza as ruas, sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres ou mesmo carroceiros. E é nesse sentido que foi estipulada a regra do metro e meio.
Um leve toque de retrovisor no guidão fará com que ele vire para a direita, desequilibrando o ciclista para a esquerda e fazendo com que ele caia na via em meio aos carros. Se o próprio carro que o tocou não passar por cima de um braço ou perna, o que vier atrás pode passar por cima de sua cabeça. Você, motorista, não vai querer viver com essa culpa, certo?
E nem é preciso esbarrar no ciclista. O susto do carro muito próximo ou muito rápido, ou até seu deslocamento de ar quando em alta velocidade, podem derrubá-lo da mesma forma. Principalmente um ciclista iniciante ou idoso. E é por isso que ao art. 220 do Código de Transito Brasileiro pede que o motorista reduza ao ultrapassar uma bicicleta.
Há vários motivos para ultrapassar a uma distância segura: o ciclista pode ter que desviar de um buraco (porque se não desviar, corre risco de cair na via); pode ter um desequilíbrio momentâneo que altere sua trajetória um pouco para o lado; o deslocamento de ar do veículo pode desequilibrá-lo; o espaço para ultrapassagem pode ser mal calculado e o retrovisor tocar o guidão.

Como cumprir se não há espaço?
Realmente não há espaço para caber a bicicleta, mais um metro e meio, mais um carro numa faixa de rolamento. Mas a resposta é bastante simples: basta mudar de faixa. Se não houver uma segunda faixa, aguardar para fazer uma ultrapassagem segura, que não coloque em risco o ciclista.
Note que o procedimento acima é exatamente o que seria feito com qualquer outro veículo lento, como um ônibus ou caminhão, que estivesse ocupando a faixa toda. Esses veículos ocupam mais espaço que o ciclista, podem trafegar até mais devagar no caso dos caminhões ou parar o tempo todo no caso dos ônibus, mas têm seu direito de circulação respeitado. O ciclista, frágil e exposto, precisa de um respeito ainda maior.
Lembre-se que a bicicleta, apesar de trafegar mais devagar, nao está parada. Ela logo sairá do ponto onde está, permitindo a ultrapassagem. Geralmente isso leva poucos segundos – um atraso irrelevante, para proteger uma vida.

Como saber se estou a 1,5m?
A porta aberta do seu carro provavelmente ocupa cerca de 1m além da lateral de seu carro. Imaginar uma distância equivalente a um pouco mais que essa porta aberta pode servir como referência.
O importante não é manter exatamente 150 centímetros, medido ali na régua, mas guardar uma distância que lhe permita evitar ser tocado pelo ciclista no caso dele desviar sem aviso de algo que lhe colocou em risco, ou se desequilibrar no momento em que você estiver passando ao lado dele.

E se o ciclista estiver bem no cantinho?
Muitos motoristas rejeitam guardar a distância adequada, por terem se acostumado a ultrapassar sem mudar de faixa os ciclistas que trafegam colados ao meio-fio, sobre a sarjeta. Mas são justamente esses que correm mais risco, pois o pavimento nessa área da via é muito irregular e esburacado.
O ciclista colado ao meio-fio corre mais risco de desequilibrar-se ou avançar para dentro da via sem aviso. Nesse caso, um carro ocupando a faixa normalmente o derrubaria na calçada, por estar muito próximo, sem que o motorista tenha alterado em nada sua trajetória. E acredite isso é mais comum do que você imagina.

Por que tem ciclista que fica no meio da rua?
Trafegar junto ao meio-fio estimula ao motorista a utilizar a mesma faixa, deixando de guardar a distância lateral mínima, por ter a sensação de que a pista está livre e pode ser utilizada. Por isso, ciclistas experientes ocupam a faixa, como forma de tentar fazer com que o motorista mude de faixa para ultrapassar e ao mesmo tempo garantir um espaço de fuga para a direita caso se sintam em risco.
Pode parecer antipático para alguns, mas é uma maneira eficiente do ciclista garantir sua segurança. E, se o motorista já teria que avançar para a faixa ao lado para garantir a distância lateral adequada, na prática não causa nenhum impacto adicional na ultrapassagem.

Divulgue e colabore com uma cidade mais humana!
Muitas das pessoas que colocam o ciclista em risco o fazem sem perceber, porque a dinâmica de espaço entre os carros é diferente. Com pessoas, é preciso mais cuidado: além de não ter carroceria para protegê-las, elas nem sempre seguem uma trajetória retilínea e podem se assustar com a proximidade de um veículo maior.
Agora que você já sabe, lembre-se disso quando passar por um ciclista nas ruas. E explique a seus amigos. Uma cidade melhor para todos depende de cada um de nós.

Fonte:  http://www.detran.mt.gov.br/noticias/2661/saiba-mais-sobre-a-legislacao-que-protege-os-ciclistas

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Como as manobras devem ser sinalizadas para evitar acidentes.



É difícil encontrar alguém que não se irrite com esse gesto imprudente no trânsito. O apelo para que a regra seja cumprida já chegou até às redes sociais. Todos, em uma só voz, pedindo: use a seta para indicar manobras no trânsito. Apesar da campanha, é comum encontrar condutores que parecem estar dirigindo sozinhos e que não se preocupam em dizer para os motoristas ao redor o que irão fazer nas pistas.

O instrutor de direção defensiva da Cooperativa Especializada em Trânsito (Coopetrans), Gomes Filho, fala que a falta de uma boa sinalização horizontal pode levar os condutores a não sinalizar corretamente. “Muitas vezes, o motorista só sabe que uma obra está acontecendo quando se depara com um cone que indica isso. Na afobação para trocar de faixa, a seta é esquecida”, diz. “É bom também ter um planejamento do percurso. Ao dar uma carona para alguém, por exemplo, o caminho pode mudar no meio da viagem e a seta ser negligenciada pela pressa”.

O também instrutor da Coopetrans, Reginaldo Honório, aconselha os condutores a usarem a seta mesmo quando não há carros vindo atrás. “Além de ajudar a memorizar a ação, o pedestre saberá para onde o carro vai. Assim, a sinalização nunca será esquecida e quem estiver na calçada também ficará seguro”, garante.

Para não esquecer a seta:
- Planeje seu percurso para não ser surpreendido durante a viagem;
- Procure sair com certa antecedência de casa, principalmente se nunca tiver feito o caminho antes;
- Combine com seu carona o percurso que será feito;
- Utilize a seta mesmo quando estiver sozinho em uma via. O costume de sinalizar fará com que você nunca se esqueça da regra e deixará pedestres cientes do movimento do carro.

Quando utilizar Setas:
- Para mudar de faixa. Ligue a seta para o sentido que deseja ir, olhe o retrovisor para ver se há condição de fazer a manobra e, só então, mude de faixa;
- Na presença de ciclista, carroça ou cone, basta sinalizar com a seta para avisar ao condutor de trás sobre o fato. Mas não é necessário trocar de faixa, basta desviar.

Pisca alerta:
- Se visualizar inesperadamente algum buraco grande ou animais na via;
- Avisar ao condutor de trás que irá parar para deixar pedestres atravessarem em faixas sem semáforo. Se o carro de trás vier em alta velocidade, é aconselhável não parar. É preciso ser solidário, mas a integridade física de todos é prioridade;
- Parar para que passageiros embarquem ou desembarquem no carro;
- Avisar que será solidário e dará a vez para que um motorista que se encontra na via lateral entre no fluxo da via principal. O mesmo deve acontecer se a vez for dada para motorista que estiver saindo de um estacionamento;
- Se estiver procurando vaga de estacionamento. Isso evitará que o carro de trás fique muito próximo e impeça que a manobra de estacionamento seja realizada.

Mãos:
- Se as luzes estiverem queimadas, as mãos devem indicar as manobras que o motorista fará. Mas essa deve ser uma solução paliativa. Antes de sair com o carro, todas as luzes devem ser checadas e, em caso de problema, trocadas.

Código de Trânsito Brasileiro:
- Artigo 43 - O condutor deve indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade;
- Artigo 196 - Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação é infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira;
- Artigo 230 - Conduzir veículos com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas é infração média e acarreta multa de R$ 85,13, além de quatro pontos na habilitação.

Fonte: http://www.detran.mt.gov.br/noticias/3207/como-as-manobras-devem-ser-sinalizadas-para-evitar-acidentes

Dirigir de ressaca é tão perigoso quanto dirigir bêbado, aponta estudo.



Que o álcool e a direção não combinam e podem causar graves acidentes já é de conhecimento de todo mundo e isto sempre é lembrado em campanhas educativas e de trânsito. A novidade é que estudos apontam que conduzir um veículo de ressaca pode ser tão perigoso quanto dirigir alcoolizado.

A avaliação de cientistas da Grã-Bretanha e da Holanda é de que os efeitos provocados pela ingestão de bebidas alcoólicas vão além do que se imagina. Até então, acreditava-se que os sintomas sentidos no corpo humano duravam apenas enquanto existia a concentração de álcool no sangue.

No entanto, pesquisas realizadas em simuladores mostraram que as pessoas com ressaca apresentavam variações de velocidade na condução do carro, demora no tempo de reação, erros e desvios. A avaliação ocorreu depois que a concentração de álcool no sangue dos participantes voltou a zero. Mesmo assim, os cientistas observaram que o comportamento era muito parecido com o do momento em que ainda estavam alcoolizados.

Em testes com os mesmos voluntários, só que desta vez sem a ingestão de álcool, os participantes demonstraram bons resultados na condução dos veículos, sem a perda de atenção demonstrada no teste durante a ressaca. Os estudos foram realizados na Universidade West of England e na Universidade de Utrecht, na Holanda.

Sono e cansaço representam 60% dos acidentes no país


No Brasil, motoristas que dirigem com sono são responsáveis por 42% dos acidentes de trânsito, é o que revela o diretor de comunicação do Departamento de Medicina Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), doutor Dirceu Rodrigues Alves Júnior. Além disso, 18% dos acidentes são ocasionados pela fadiga dos motoristas. Juntos, o sono e o cansaço representam 60% dos acidentes causados no país.

Estatísticas mundiais da National Traffic Safety Administration (NHTSA), uma entidade americana de segurança viária revela que 40% dos acidentes nas estradas são causados por motoristas cansados. Só nos EUA, são 100 mil acidentes por ano, com 1.550 mortes.
Segundo Alves, para dirigir, o motorista precisa de três funções importantes: a primeira é a cognitiva, ou seja, a atenção, vigia, concentração, raciocínio e agilidade mental. A segunda função é a função motora, que permite que o condutor tenha respostas imediatas e a última é a função sensório perceptiva que abrange o tato, a visão e a audição. Para que estas funções funcionem de maneira adequada, é necessário que o sono esteja em dia. É possível dizer que dormir o necessário é tão importante quanto dirigir sem beber. “O sono é semelhante à ação do álcool sobre o organismo”, completa o diretor.

Além do sono fisiológico, ou seja, a necessidade biológica do indivíduo de dormir existe também o sono ocasionado pelo cansaço. “No veículo nós temos o ruído, a vibração, e as imagens que passam no campo visual e que funcionam como um pêndulo, fazendo a hipnose do indivíduo. Estes elementos também são indutores do sono, pois fazem lembrar a mãe ao embalar o filho para dormir”, comenta Alves.
A dica para aqueles motoristas que querem cumprir seus prazos diários sem comprometer o sono é, segundo Mello, respeitar a necessidade de quanto você gosta de dormir e como você gosta. No geral, a média de sono da população é de 7h40.

Fonte: http://www.detran.mt.gov.br/noticias/3291/sono-e-cansaco-representam-60-dos-acidentes-no-pais

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Entenda melhor o que faremos com a marcha do carro.

   Olá pessoal, neste post, quero falar um pouco com vocês sobre este equipamento do veículo, que é a marcha, ou câmbio, ou o correto que é "transmissão", pois a marcha desempenha esta importante função de levar o movimento do motor para as rodas. Temos basicamente dois modelos no Brasil, o automático e o manual, e este segundo é o que a legislação exige para os candidatos a obtenção de CNH, e vou explicar um pouco sobre ele.



Funções do câmbio:
  • Transmitir o movimento do motor para as roda a partir do engrenar da marcha desejada.
  • Aumentar ou diminuir a velocidade do carro de acordo com a marcha usada.
  • Levar o carro para frente ou atras.
  • Deixar o carro mais "forte ou mais leve" para uma situação especifica.
  E aqui o item que quero falar um pouco é a relação velocidade e força, que é a função deste equipamento, e para entendermos de forma simples e direta, é saber que você deve usar o câmbio tendo em mente sempre esta relação, e tudo ficará mais fácil, pois esta relação é fundamental para o uso correto do carro, e de acordo com a via que você trafega e com o relevo, ficará mais fácil a utilização das marchas.
  
  A questão da marcha na relação força X velocidade vai funcionar assim, quanto maior a marcha, menos força ela terá e mais velocidade alcançará, porém, e não adianta você querer usar uma marcha de velocidade na ora que o carro quer força que não vai dar certo, o que vai acontecer se você fizer isto é, ou o carro "morre" ou tem uns solavancos.

  Tudo tem que acontecer em sequencia e uniforme, pois um erro nas trocas das marcha, provavelmente terá uma consequência, e o normal no desenvolvimento das marcha é sempre ir de uma a uma, assim, 1ª marcha depois 2ª e depois 3ª e depois 4ª e depois 5ª, já na redução, esta sequência pode ser alternada, não tendo que ser rigorosamente uma a uma, é possível e provável que ocorra  uma redução de 5ª para 3ª, e isto vai depender da velocidade que você estava para a que foi, exemplo: de 100km/h para 50km/h, e neste caso será uma redução de 5ª para 3ª por causa da queda brusca de velocidade, mas não significa que a 4ª não serviria nesta velocidade também, aí entra em cena a potência do motor do carro e a geografia da via.

  E quanto maior for a velocidade, maior deve ser o numero da marcha que devemos usar, por isto que temos que ser gradativos, ganhando velocidade e desenvolvendo as marchas, e perdendo velocidade, devemos reduzir a marcha também, sendo proporcional a marcha e a velocidade.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Trafegando em aclive.




   Neste post, eu quero falar com vocês sobre subidas, aclive, morro, ladeira ou como queiram chamar, é tudo a mesma coisa mesmo. Esta situação é algo onde muita gente erra e na maioria das vezes o resultado é o carro "morrer", e até ai, nada de mais, pois deixar o carro morrer em uma subida a hora de sair, é algo normal, o problema é quando isto acontece por falta de força no motor para vencer o aclive e o carro morre no meio da rua, aí é complicado porque pode resultar em uma colisão na traseira do seu veículo.

  A maioria das pessoas pensam que  uma subida é sempre em 2ª marcha, e não é bem assim que funciona, não existe uma marcha específica para subidas. A marcha correta é a que o carro "quer", podendo ser a própria 2ª, 3ª, 4ª marcha e assim por diante, o que importa é o carro aguentar subir, e o condutor entender o que o carro quer, e ai sim usará a marcha correta.

  O que devemos entender aqui é a relação de marcha e velocidade para poder usar a marcha certa, e para isto basta seguir uma relação bem simples que é assim:
  • Se o carro esta ganhando velocidade mesmo sendo um aclive, devemos aumentar a marcha, e o oposto também se aplica, se o carro esta perdendo velocidade, devemos também diminuir a marcha.
 A marcha  tem uma relação de força e velocidade, basicamente assim, quanto maior é a marcha, menor é a sua força e maior é a velocidade. Exemplo desta relação:
  • A 1ª Marcha é mais forte que a 2ª, e menos veloz também.
  • A 2ª Marcha é mais veloz que a 1ª, e porém mais fraca.
  • A 2ª Marcha é mais forte que a 3ª, porém é menos veloz.
  • A 3ª marcha é mais forte que a 4ª, porém menos veloz.
  • A 4ª marcha é mais forte que a 5ª, porém menos veloz.
  E um detalhe importante aqui é entender esta relação de força X velocidade durante o trafego em uma subida e entender também o carro falando com você através do som do motor ou a visualização do velocímetro quanto a velocidade do carro que não tem como errar. E para entender esta situação de o carro "pedir a marcha", e um exemplo que uso para isto é a nossa respiração, assim, puxamos o ar pelo nariz, com uma inspiração profunda, e chega a ora que temos que soltar o ar pois não aguentamos mais puxar, e damos aquela liberada no ar para aliviar e começamos tudo de novo, e é assim que funciona o motor pedindo a marcha, você escuta o barulho de sufoco, desespero do motor do carro, esta é a ora de mudar a marcha, e isto é o carro "pedindo marcha" que todos falam.

  E o carro pode pedir a marcha tanto para cima que é tratada como desenvolvimento, bem como para baixo que é a redução, e identificar a redução é assim, você começa a pisar fundo no acelerador e o carro não anda, este é o pedido que o carro da para que você realize a redução da marcha.

  O que tem que cuidar é para não fazer isto tão forte ou por um tempo muito longo para não forçar de mais o motor e não ter um problema mecânico, então treine para ter mais sensibilidade para ouvir o motor do carro, e estará tudo resolvido.